texto por Jaqueline Lima em torno da formação compartilhada – Alejandro Ahmed + Sheila Ribeiro + Roberto Freitas.
Empatia de Vetor.Emergência.Identidade como desordem. Serendipidade.Tecnologia.Duchamp.Ritual.Ouvir.Pensar.
Palavras-chave que se repetem, se reverberam e contaminam onze corpos num labirinto. Um espaço onde mover-se de forma autônoma, não-genial e ao mesmo tempo o não se anular te coloca num lugar de fracasso e sucesso, num fazer, refazer e não desfazer-se e aí é que está: Falar sobre o Nada é muito difícil. E dentro do Nada estar presente como um organismo vivocom diferentes velocidades/ritmos, ouvindo o corpo do outro com o corpo inteiro formando- se então o coletivo. Acha-se um lugar. Que lugar? Estamos descobrindo juntos cada um com sua reciprocidade. Estamos em processo de‘’Loading… ’’ Ah! Pode não ser nada dissotambém, massão esses os vestígios que ficaram em mim.Nessa Formação Compartilhada em Artes Presenciais me informei de que a palavra cria Universos, que não preciso ser inteligente o tempo inteiro e que de forma espontânea posso explicar algo que até então parecia ininteligível. ‘’O acaso nunca é construído. Não matar o tempo, ser leve, se deixar experimentar. ’’.
Conectivo. Rede. Tecnologia. Go Pro. Skype. Suor.
Estava ‘’achando absolutamente’’ que quanto mais Tecnologias, Touches, dispositivos móveis e contatos mais me tornaria imóvel ao outro e sem tato. ‘’Como ser desumano uma coisa que foi criada para outro Humano?’’ Agora, tenho cá comigo algumas questõesque me tiram do absolutismo de algo que ainda nem acabou principalmente após minutos de estranhamentos e suores via Skype coisa que nunca nem tinha usado.
Formação compartilhada com gente presente, engajada, simples, sofisticada e tudo de bom.
O ônibus nunca quebra vetor a não ser quando dá ré. Sinto-me atravessada na rua.
Jaqueline Lima, atriz formada na Escola de Artes Cênicas de Santos. Dançarina popular. Movida por Dança, Música e Poesia.