7×7
04
SET
O 7×7 nasceu no Festival Contemporaneo de Dança de São Paulo, tendo desde sempre o jornal idança como parceiro.
Em 2009, ocasião em que cobriu o Festival Contemporâneo de Dança (São Paulo), convidou os primeiros artistas escritores que viriam a fazer parte da equipe: Bruno Freire, Rodrigo Monteiro e Arthur Moreau. Em 2010, o projeto incorporou o
Panorama de Dança (Rio de Janeiro), com a curadoria de Arthur Moreau. Em 2011, o projeto cobriu, com a entrada da colaboradora Gisele Nallini, cinco festivais em três diferentes Estados: Panorama de Dança (RJ),
Festival Contemporâneo de Dança(SP), Panorama Sesi de Dança (SP),
Olhares Sobre o Corpo (MG) e
Fórum Internacional de Dança (FID – MG). Em 2012, ele morou no Festival Contemporâneo de Dança (São Paulo).
O projeto até hoje produziu mais de 72 críticas, envolvendo cerca de 122 artistas (entre críticos e criticados) de dez países diferentes, em português e inglês. Atualmente, dois outros artistas integram o 7×7: Laura Bruno e Wagner Schwartz (convidado esporádico). As críticas estão disponíveis no site
seteporsete.net.
O 7×7 é uma vontade de instigar e reverberar uma rede comunicacional imaterial, sinérgica e transnacional, além de produzir textos críticos-poéticos sobre, para, com e em torno da dança contemporânea e de seus artistas.
03
SET
O trabalho será dividido em duas fases. Os artistas-interloculores escreverão textos relacionados à Bienal e aos trabalhos de dança nela apresentados, ao mesmo tempo em que convidarão outros artistas para escreverem sobre o que viram. Os textos da equipe do 7×7 serão publicados durante a Bienal. Os textos dos outros artistas serão publicados semanalmente, durante 6 meses. Todos os textos serão bilíngues, em sua maioria em português e em inglês, mas nem sempre o inglês será a segunda língua.
A equipe do 7×7 se encontra e cria redes e relações que saem dos próprios textos e obras. Busca detectar, em primeira instância, se o texto e o artista que o escreveu estão ali. O que o 7×7 tenta diluir e desviar é toda e qualquer forma de museificaçao do pensamento-sentimento crítico. O principal trabalho é refletir, colocar em questão, de maneira a detectar coisas vitais e a contribuir para que o artista que escreveu esteja mais próximo de seu fazer artístico.
Fora isso, o 7×7 busca conectar tudo o que vincula aquele texto ou artista: sua cidade, seus pares, sua rede etc. Trabalha tentando reverberar; o contrário da burocracia.
03
SET
O 7×7 é um projeto de política comunicacional contemporânea, desenhado por Sheila Ribeiro, que é coreógrafa, especialista em transmídia pós-colonial. No 7×7, análises críticas e poéticas de dança são feitas exclusivamente por artistas, por meio de textos, imagens still ou audiovisuais. Os interlocutores são artistas com mestrado nas áreas de curadoria, performance e crítica. Desde 2009, o 7×7 cobre apresentações, mostras, festivais e temporadas.
O projeto surgiu do desejo de estimular as reverberações dos trabalhos, fomentar discussões, anestesiar as polaridades e valorizar a voz compartilhada e conectiva. É um desejo de desfrutar, de ver acontecer, de causar; já que acontece, a cada texto, um namoro de (pelo menos dois) mundos de pesquisas artísticas que se cruzam.
Em “conflitos saudáveis”, o 7×7 transpassa as estéticas e as relações. No curto prazo, promove obras, artistas e programadores; vincula e estimula reflexão, redes e vínculos rizomáticos. No médio, as críticas produzidas fomentam a área mantendo e desdobrando elos entre dança, arte contemporânea, jornalismo e curadoria e também estimulando colaborações. No longo prazo, as redes criadas pelo 7×7 impulsionam continuidade, imprimindo história, patrimônio e arquivo.
O 7×7 trabalha de maneira teórico-prática contribuindo para o desenvolvimento da área de maneira transnacional e na recente democracia ornitorríntica do Brasil. É uma ação comunicacional (de ordem artística e política) que acompanha as mutações da cultura brasileira, contribuindo para um jornalismo horizontal, democrático, republicano, plural, especializado e de excelência humanista. O 7×7 quer fazer sentido vital pra quem faz e para quem lê.
01
SET
O
site da Bienal trará uma cobertura nada convencional da programação. O conectivo
7×7 foi convidado para esta tarefa. “O 7×7 é um projeto de política comunicacional contemporânea. No 7×7, análises críticas e poéticas de dança são feitas exclusivamente por artistas, por meio de textos, imagens still ou audiovisuais”, conta a coreógrafa, especialista em transmídia pós-colonial, Sheila Ribeiro |
dona orpheline, que desenhou o projeto em 2009. “Basicamente, o que o 7×7 procura é: o artista escreve sobre outro artista de maneira artística, simples assim!”, complementa.
31
AGO
7×7 invites you to share your passions, reflections, disappointments and/or cruelties that you, as an artist, express in the theatre foyers, bars and restaurants after watching a dance performance. Here you can write, initiate dialogue and freely manifest your sensitive and critical thoughts on what you have watched. If you feel mobilized by any work you have seen at the Bienal Sesc de Dança 2013, seek one of the 7×7 artists-interlocutors in Santos – Arthur Moreau, Bruno Freire, Rodrigo Monteiro, Laura Bruno or send an email to (7×7-bienaldedanca@seteporsete.net). Your thoughts will be posted at seteporsete.net and at the Bienal homepage (bienaldanca2013.sescsp.org.br/blog_-7×7).
28
AGO
Se você é um(a) artista que gosta de falar sobre o que viu depois de ter assistido trabalhos de Dança e faz isso no corredor, em algum bar ou restaurante com seus amigos íntimos, o 7×7 te convida a compartilhar suas paixões, reflexões, desgostos ou crueldade. Escreva, produza imagens dialógicas ou manifeste sua percepção sensível e crítica como quiser, em relação aos trabalhos da Bienal Sesc de Dança 2013.
Se algum trabalho deste evento mexeu com você, procure um dos artistas-interlocutores do 7×7 (7×7-bienaldedanca@seteporsete.net), que estão em Santos circulando pela Bienal: Arthur Moreau, Bruno Freire, Rodrigo Monteiro, Laura Bruno. Sua ação vira discussão e, em seguida, publicação no site do projeto (seteporsete.net) e no site da Bienal (bienaldanca2013.sescsp.org.br/blog_-7×7/).